Há umas semanas a minha maninha linda manda-me sms a dizer: "tens que vir à bertrand do Colombo". Eu sei nada saber perguntei-lhe porquê e ela explica-me quando chega a casa com o livro de crónicas do Pacman (vocalista dos Da Weasel, para quem não sabe). Confesso que não sou leitora das crónicas dele mas devia sê-lo porque são fantásticas. Deliciosas mesmo.
Bem...o livro esteve de parte durante alguns dias, porque entre trabalho, Second Life e preguiça o tempo vai escasseando para a leitura. Mas hoje, enquanto esperava que a pizza chegasse e a minha mana viesse almoçar, decidi agarrar nele (no livro, entenda-se). Em meia hora devorei algumas páginas, ri, comovi-me com a transparência dele...enfim...
Mas houve uma crónica que me tocou. Que me fez pensar. Começa assim:
«"E agora?", pergunta-me, a meio da madrugada, estendida na cama depois de mais uma luta suada que ela iniciou e ambos ganhámos, apenas para me mostrar, ou melhor, reafirmar que tudo é possivel quando há força e determinação...»
Pois que eu também já fiz esta pergunta imensas vezes... interiormente. Nunca tive coragem de a exteriorizar com medo da resposta. Ele acaba por responder "Agora, somos". Eu acho que se algum dia tivesse exteriorizado a pergunta teria ouvido um "Então agora vais para o teu lado e eu vou para o meu. Amigos como dantes"...
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