segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sem título

É Natal. Tempo de tranquilidade, amizade, calma, serenidade. Tudo parece funcionar em sintonia. As pessoas andam atarefadas nas compras, a pensar na ceia... E eu estou farta de estar enfiada num supermercado.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O Ilusionista



Realizador: Neil Burger

Interpretação: Paul Giamatti, Jessica Biel, Edward Norton.

Argumento: Neil Burger


Sinopse:
Nada é o que parece.
Num mundo onde nada é o que parece ser, um ilusionista e um inspector de polícia enfrentam-se, num desafio de vontades, tentando determinar onde acaba a realidade e começa a magia… ao mesmo tempo que esbatem a ténue linha que separa o poder e a corrupção, o amor e a devoção, a vigilância e a obsessão e, finalmente, a vida e a morte.
Dois actores nomeados para um Óscar®, Edward Norton e Paul Giamatti, são os protagonistas do filme.
Norton representa Eisenheim, um misterioso mágico que quebra as leis da natureza em frente a uma perplexa audiência.
Giamatti é o perspicaz Inspector-Chefe da polícia de Viena, um homem dedicado a implementar a lei e para quem a magia não tem lugar no seu mundo organizado.
Jessica Biel partilha o cartaz, como a bela e enigmática Sophie von Teschen, cujo futuro se vê inexoravelmente alterado a partir do momento em que conhece Eisenheim e este se aproxima perigosamente da descoberta de um obscuro segredo da monarquia que ela esconde.
fonte: http://cinema.sapo.pt/filme/the-illusionist


 
Há uns dias atrás, o André perguntou-me se já tinha visto este filme. Garanti-lhe que não, apesar do nome não me ser de todo desconhecido. Talvez já tivesse ouvido falar. Como nunca o tinha visto, o meu menino sugeriu que o vissemos juntos, assegurando-me que era um filme espectacular. E é.
Do elenco, o único nome que, de inicio, me despertou a atenção foi o de Edward Norton. Não sou cinéfila e, portanto, não sou de acompanhar a carreira de determinados actores, actrizes ou realizadores. Contudo, desde que vi o desempenho deste senhor em "América Proibida", confesso que passei a ter mais atenção aos filmes em que o seu nome aparece no cartaz. Todos os outros me eram completamente desconhecidos (lamento não ter os conhecimentos, exagerados, que uma pessoa que eu conheço tem...).
Nos cinemas no final do ano de 2006, "O Ilusionista" foi nomeado para os Óscares em várias categorias, e ganhou inúmeros prémios noutros festivais de cinema (melhor fotografia, melhor actriz, melhor actor, etc.). Agradou-me a história e a forma como é narrada. Os efeitos especiais não estão maus de todo. Na realidade, já vi filmes mais "famosos" com efeitos especiais muito mauzinhos, bem piores do que os deste filme. E os actores estão muito bem. Nota-se que adorei o filme? Hehe!!!

Um filme cheio de suspense, magia e segredos, no fundo, um filme fantástico que nos agarra até ao último minuto, literalmente.

sábado, 28 de novembro de 2009

Frustrações

Cada vez estou mais farta de trabalhar no sítio do costume (literalmente falando). De trabalhar com algumas pessoas. Do cinismo que por lá impera. De ser mais uma licenciada frustrada a exercer um trabalho que não gosta e para o qual não andou a queimar as pestanas durante 3 anos. De ter de sorrir e ser amável quando só lhe apetece fugir dali para fora. De ter de estar presa um dia inteiro num raio dum supermercado e não poder passar esse mesmo dia com o namorado e com os amigos. De não ter horários decentes e nunca conseguir sair à hora suposta.
Há uns dias um amigo disse-me: "Há é gente com mais poder de encaixe do que outra." Definitivamente, eu não tenho poder de encaixe e começo a sentir a necessidade de mudar de ares...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Pais"

Neste momento odeio-os.
Muito!
Sempre quis acreditar que tenho uns pais fantásticos. E às vezes tenho. Mas só às vezes... quando lhes interessa e não choca com aquilo que eles querem.
Raios!
Não gosto de mentiras. Nunca gostei de lhes mentir e raramente o faço... Mas pelos vistos é a única maneira de fazer o que quero. Apesar de estar quase nos 30, continuam a tratar-me como se tivesse 5 anos de idade e como se soubesse da vida exactamente o mesmo. O que eles não sabem é que eu sou uma estranha para eles. Eles não me conhecem. Não sabem o que eu fiz, o que eu sou, o que penso. Continuam a pensar que sou a pequenina que não fazia mal a uma mosca. A doce e estúpida Sónia que sempre fez tudo o que eles queriam... Mas essa Sónia cresceu. Viveu. Aprendeu às suas custas muitas das lições da vida. Eles não aceitam. E eu é que fico na merda?! Eles não vivem e não querem que eu viva! Eles fizeram as asneiras e não querem que eu aprenda com os meus próprios erros. Será que nunca ninguém lhes disse que não dá para manter um filho na redoma de vidro para sempre?????????????? Será que nunca ninguém lhes disse que essa redoma um dia parte-se e é pior??????????????? Será que nunca pensaram que um dia tudo pode acabar tragicamente???????? Será que alguma vez lhes disseram o que é ser pais?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O fabuloso mundo de uma operadora de caixa

Depois de oito horas de trabalho atrás de uma caixa, cheguei a casa, e tive esta surpresa ao abrir a minha caixa de e-mail. A Pipa lembrou-se de mim ao ler isto e confesso que ao ler ainda me fartei de rir. As situações tanto na França como em Portugal são idênticas. Existem as mesmas confusões, os mesmo embaraços, as mesmas artimanhas para tentar roubar o supermercado... enfim... os países mudam mas as situações não. A certa altura, no texto, fala-se dos "incómodos DVD's pornográficos" e eu lembrei-me logo das caixas de preservativos que eram logo ensacadas ou metidas numa mala assim que registadas...
Mas esta jovem, pouco mais velha do que eu, teve a "coragem" e habilidade de passar para escrito o dia-a-dia de uma operadora de caixa e deu-se bem. Parece que há quem goste e ache graça a coisas, que para mim são ridículas e de autora de um "simples" blog de desabafo, esta mulher passa a autora de dois livros de grande sucesso em França.
E agora pergunto eu: "Como raio é que o dia a dia de uma operadora de caixa pode interessar tanto às pessoas?????"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O tuga e as borlas

Tuga que se preze gosta de borlas. Sejam elas de que tipo forem... o que interessa mesmo é usufruir de algo sem ter que pagar. (escusado será dizer que, apesar de já terem passado dois pelo do inicio de cobrança de um preço simbólico por um saco, ainda oiço clientes chatos a reclamarem por terem de pagar por um simples saco! mas isso é conversa para outro post)
Ora, de há uns anos para cá (não me recordo quantos ao certo) foi implantado o "Dia Europeu sem carros". Dia esse comemorado em algumas cidades Europeias com o corte simbólico ao trânsito de algumas ruas menos movimentadas. Este ano, Lisboa decidiu comemorar a data de outra forma (bem mais simpática, na minha modesta opinião): transportes públicos de graça para todos. De 16 a 22 de Setembro, Carris, CP e Metro põem os seus serviços à disposição dos lisboetas... de borla. Resultado? Uma enchente de gente que nunca antes havia visto. Pelo menos não nas horas que vi (horas mortas em que geralmente vão dois gatos pingados no comboio e meia dúzia de gente no metro).O mais engraçado foi assistir aos comentários dos senhores e das senhoras quando viam um revisor no comboio: "Isto hoje é à borla, né? Não se paga!" "Olhe que não tirei bilhete!!"
Enfim... o tuga e as borlas...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O sol brilha lá fora...

...mas não passa da janela para dentro de casa... há dias assim, em que não devíamos ter a ousadia de sair da cama, de deixar o sono profundo, de acordar as lembranças..de acordar a saudade.
A mente avança a uma velocidade alucinante e eu não a consigo travar. Não tem travão de emergência.
Ser adulto custa, mas sermos seguros de nós prórpios custa ainda mais (pelo menos para mim).
Quero deitar a cabeça na almofada e esquecer.
Há dias assim.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Fim de semana em Ponte de Lima

Há uns meses atrás foi-me feito o convite para ir passar uma semana a Ponte de Lima (ou no meio do nada perto de Ponte de Lima! lol). No início a ideia não me pareceu muito má, mas havia sempre o problema do trabalho e dos pais, portanto uma semana estava fora de questão, mas um fim de semana poderia arranjar-se...ou não.

Desde o primeiro convite até agora muita coisa mudou, e o que me pareceu à partida uma ideia boa de juntar um grupo de amigos numa casa no meio de nada a curtir umas férias, começou a parecer-me uma excelente ideia.

Sábado. 8h04. Partida de Santa Apolónia rumo a Porto - Campanhã. Depois de uma noite muitoooo mal dormida, a excitação da minha primeira viagem de longo curso de comboio nem me deixou dormir um cadinho durante a viagem (nem tu, né?). A viagem correu bem.

O encontro com os amigos que nos iam buscar à estação e a aventura de meter duas malas num carro já lotado foi o ponto forte de uma manhã calma e serena.

Por volta das 14h chegamos à casa. Linda! Super acolhedora e com uma piscina de arregalar o olho. Só se ouvia os passarinhos (e às vezes nem isso). O verde rodeava-nos por todo o lado e isso acalmou-me.

Depois de toda a azáfama de arrumar bagagem, escolher quartos, ver o que havia e o que faltava, compras, arrumar tudo... lá vem a hora do descanso, de relaxar, de curtir o fim de semana.

Foi bom.

Gostei de conhecer melhor as pessoas com que falo praticamente todos os dias no meu mundo virtual. Gostei de te conhecer um pouquinho mais. Gostei de saber tudo o que me disseste olhos nos olhos e de tudo o que me mostraste sem sequer dizer uma única palavra. Gostei das conversas, da comida, do que me mostraram. Claro que a francesinha não podia faltar!! hehe

Mas como tudo o que é bom acaba depressa, 2ª feira foi dia de voltar para baixo. Depois de um almoço fantástico à beira do Rio Lima, num restaurante a recomendar (e com um vinho verde delicioso), lá tive que me despedir de toda aquela gente linda e acordar do sonho muito bom que estava a ter.
Braga. 18h04. Despedida mais demorada que alguma vez fiz. Custou-me dizer-te adeus e a única coisa que me consolou foi saber que daqui a uns dias vou poder abraçar-te outra vez.
A viagem de regresso foi secante. Sem a alegria nem a conversa nem nada da viagem de ida. Mas a cabeça povoada de boas recordações, de boas imagens e o coração cheio de amor!
Quero repetir!!!

domingo, 12 de julho de 2009

:D



Nunca recebi flores que não fossem dadas pelos meus pais no meu aniversário. Nunca recebi rosas vermelhas.

Ontem não tive medo de mostrar a toda a gente o quanto gosto de ti e o quanto estou feliz ao teu lado! :D

domingo, 14 de junho de 2009

Holocausto

Numa destas últimas noites em que o sono escasseava e pouco se fazia no mundo virtual aventurei-me a "perder" uns minutos a fazer zapping e ver o que estava a dar na nossa tv. Podia ser que alguma coisa me prendesse a atenção por uma hora ou me fizesse desejar ir para a cama o mais rápido possivel.
De facto, houve um documentário que me prendeu a atenção, do tão estranho que me pareceu.
KZ (O campo de concentração de concentração de Mauthausen) mostra "As visitas guiadas de turistas e de jovens estudantes a um antigo campo de concentração nazi situado perto da pacata cidade austríaca de Mauthausen. No confronto entre as atrocidades ali cometidas no passado que vão sendo relatadas pelos guias e a normalidade presente de uma visita turística pressente-se, com um arrepio, a progressiva banalização do mal que permitiu o Holocausto." (in site da RTP). Sim, é verdade. Mas o que me impressionou foi a forma como mostraram o Holocausto. Ok. Foi uma coisa horrivel que um grupo de pessoas levou a cabo. Sim, de facto morreram muitos judeus, muitos outros foram perseguidos e outros tantos conseguiram fugir. E onde estão agora?! Hum...let me think... Israel, aquele "Estado" que foi criado, em 1948, por Inglaterra para abrigar toda aquela pobre gente que não tinha um pedaço de terra. E nem falemos das mortes que estes já executaram, até porque não existe mais ninguém naquele pedaço de terra para além dos judeus, certo?!
Bem..continuando. Nas visitas guiadas eram descritas imagens... que Oh meu Deus!! Um exagerosito nunca fez mal a ninguém e para impressionar os visitantes é sempre bom exagerar. Depois os testemunhos de habitantes de Mauthausen que cohabitaram com o campo de concentração. Até aqui tudo bem. Adorei os testemunhos. Austríacos que dizem o que sentiam, o que sabiam e o que achavam de toda aquela situação. Mas pressionarem os senhores a falar mal de Hilter...!? Pressionarem uma senhora a dizer que foi beneficiada porque o marido pertenceu à SS... Qual é a lógica?? Condenar ainda mais um regime que quis "vingar-se" da humilhação de 19 e restabelecer uma economia que estava a crescer até à guerra?! Glorificar um povo que, poucos anos mais tarde, vai fazer o mesmo que lhe foi feito? Ou o que estão eles a fazer ao povo palestiniano? O problema é que não há câmaras de gás nem fuzilamentos colectivos e Israel tem todo o apoio dos EUA e de Inglaterra. Porque tirando isto as diferenças entre as duas situações são poucas e a imagem que eu tenho dum campo de concentração nazi e um campo de refugiados palestiniano é semelhante.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tocar o próximo

Apesar de crente, confesso que cada vez mais me vou afastando da doutrina que segui quando era mais jovem. Acho que é uma evolução natural à medida que vamos envelhecendo. Questionar a fé e os dogmas faz parte do processo.
No entanto, e apesar de crer em algo maior que nós (seja Deus, seja o Sol) a Igreja começa a atrair-me apenas pela sua beleza arquitéctonica e a missa em si faz-me rir muitas vezes.
Há cerca de um ano atrás, durante um baptizado quase que consegui interromper o senhor padre quando este disse que nós, seres humanos, eramos criados no universo. Achei delicioso saber que afinal não viemos todos de Paris.
Ontem, durante a missa de benção das fitas da minha mana também me consegui rir de algumas coisas, e finalmente descobri que quem me deu o curso foi Deus e o meu estudo ou o pagamento das proprinas por parte do meu pai de nada valeram... Mas apesar destas pérolas, o senhor padre teve um sermão bastante interessante (e nao estou a ser irónica). Primeiro, pediu-nos que dessemos as mãos para, logo a seguir, falar no medo que cada vez mais se tem em tocar no próximo. E isto fez-me pensar.
De facto, hoje em dia é raro dar-se um abraço bem apertado em alguém. Há o medo das doenças, o medo de cair no rídiculo, de se ser falado... Mostrar as emoções não é bem visto perante a sociedade. Até há bem pouco tempo, eu não chorava em público, eu não dava um abraço apertado a ninguém e achava isso tudo até um bocadinho...estranho... Se todos soubessem o bem que faz um abraço dum amigo, um beijo duma amiga, um miminho, um toque ou um simples olhar não haveria de certeza tanto medo do outro.
Eu posso dizer que não tenho medo de tocar no próximo, porque eu sei o bom que é abraçar alguém.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sentimentos... ou não

Insegurança
Desconfiança
Ciúmes
Egoísmo
CONFUSÃO

Estes são 5 dos meus piores sentimentos, admito. E não me orgulho nada deles. Não me costumam trazer nada de bom. Controlá-los seria uma boa ideia, caso conseguisse. Infelizmente a vida não é fácil e não posso simplesmente carregar no botão vermelho, com uma cruz que está no canto superior direito do meu campo de visão, desligar tudo e voltar amanhã. A vida real não funciona assim (e a virtual também não).
Não queria confundir tudo.
Não queria ser insegura.
Não queria ter ciúmes, muito menos quando nem era suposto os ter.
Não queria ser egoísta.
Não queria fazer castelos na areia.
Não queria ser tão carente ao ponto de me entregar de corpo e alma a quem não merece e não ser capaz de manter as devidas distâncias para não me magoar, para não cair...para não chorar.
Não queria ser assim.

domingo, 19 de abril de 2009

Fim de semana

Fim de semana. 48 horas de espera. Idas frequentes ao telemovel na esperança de apenas não o ter ouvido, mas a esperança depressa se desvanesce na terrível constatação que ele não tocou mesmo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A minha nova doidice...


Agora sim, podem chamar-me completamente doida! ;) Mas digam lá que não é linda!!!! :D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D

quinta-feira, 2 de abril de 2009

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muitoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bridget Jones

Adorei os dois filmes.
Quando vi o primeio, achei aquele argumento tonto demais para ser verdade. Como é que aquela mulher se podia sentir assim ou como é que ela podia viver todas aquelas situações?!
Hoje, e não tendo ainda os 30 mas estando mais perto deles do que dos 20, cada vez mais me identifico com a personagem... A gorda só fica bem na cama do jeitoso, mas ser mostrada não calha tão bem. Pena não ter um Hugh Grant na minha vida! hehe

Como não consigo por aqui o video da banda sonora original sigam este link: http://www.youtube.com/watch?v=Mc30I_pUmTM&feature=related

sábado, 28 de março de 2009

Amigos

Há pouco mais de um ano aventurei-me am algo que não conhecia muito bem: o Second Life. Uma plataforma de comunicação a 3D, onde por trás de cada boneco há uma pessoa e onde a troca de conhecimento e experiências são constantes.

Se no início tudo era novidade e viciante, a verdade é que com o tempo, e com os problemas que foram surgindo, pouco me fazia ligar todas as noites o programa. As excepções eram eles: os amigos. Apesar de mal me conhecerem e de eu ser um bocado chata de aturar, eles adoptaram-me e acabamos por formar uma família. A "invenção" de nos juntarmos uma noite todas as semanas para vermos um filme juntos, acabou por fortalecer a amizade que nos unia, e hoje, sempre que não existem as fitas, as saudades são mais que muitas. A vida no "jogo" alongou-se à vida real de cada um e todos os laços fortalecem-se a cada dia que passa.


Amigo não é aquele que impõe as suas ideias, as suas vontades, os seus valores ou os seus caprichos.

Amigo ouve, opina e respeita.

Fica contente com as nossas alegrias e tenta levantar-nos quando estamos tristes.

E sim, vocês são os melhores amigos do mundo (virtual e real)!!!!


Obrigada por tudo! :)


sexta-feira, 27 de março de 2009

Dica

Se algum homem te disser que o deixas louco, não acredites. É tudo uma manobra de sedução barata e que demonstra uma falta de imaginação incrível.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Be in love

É fantástico sentir o coração bater mais forte quando o vejo.
É fantástico sentir o corpo todo a tremer e a suar de nervosismo quando o vejo.
É fantástico saber que afinal não estou vazia ou pedrificada.
Mas será que não dava para sentir tudo isto por um homem solteiro, livre e desimpedido?!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Depois do sonho...a queda

Depois do sorriso rasgado com a primeira mensagem; do não saber o que fazer no primeiro encontro a dois; do entusiasmo a preparar a casa para o receber, do nervosismo, da incerteza... depois de tudo isto vem a decepção; a queda das nuvens; o acordar pa realidade e ver com clareza que não tudo não passou de desejo, tesão e que o momento não se irá repetir mais.
Dificulta mais as coisas quando temos que olhar para cara dele todos os dias; quando temos que o olhar nos olhos quando precisamos de alguma coisa; ou quando os nossos pensamentos vagueiam ao vê-lo passar...
Um dia alguém me disse que era um erro envolvermo-nos com um colega de trabalho. Digo eu, agora, que é um erro quando a coisa não dá e quando damos muito mais do que recebemos.
Mas porque raio tenho eu coração????

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sorrir

Há meses que ando a dizer que os homens não prestam e que não quero saber de relações nos próximos milénios mas o universo (como diz a tia Blue e a mummy) adora pregar partidas. Apenas uma mensagem curta conseguiu por um sorriso estúpido na minha cara e deu-me a vontade de negar tudo o que disse até à véspera. Não, não, não. O universo desta vez não me vai fazer a rasteira.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Homens

Acho que vou fazer uma lista prós e contras sobre os homens.
O problema desta lista é k vai ser desigual... do lado bom só vai estar um item: há homens que se lembram de nós todos os dias e todos os dias nos mandam uma sms de bons dias (brigada PP e adoro-te só por isso). O lado dos contra cheira-me que vai estar repleta de items...
Cada vez mais tenho vontade de fugir de tudo e enfiar-me num convento, pelo menos lá nenhum homem me há-de fazer chorar, apenas as boas lembranças...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A melhor canção de sempre do Festival da Canção

Este ano a RTP teve uma ideia fantástica (na minha modesta opinião): encontrar a melhor canção de sempre do Festival da Canção.
Antes da edição deste ano do Festival da Canção, pretendeu-se homenagear as canções vencedoras do Festival. As 44 canções foram apresentadas em quatro noites, com carácter eliminatório. Das 11 canções apresentadas em cada noite, 3 eram apuradas para a grande final.
Vamos fazer uum exercício simples. Lembram-se d' O Conquistador? D' A Oração? E d' A Desfolhada?? E agora quem se lembra de canções como Amar, Dança comigo, Foi magia ou Senhora do Mar?
Confesso que de há uns anos para cá não ligo rigorosamente nada ao Festival da Canção. Aquele espectáculo que prendia milhares de pessoas à televisão há muito que se perdeu e as canções deixam muito a desejar. Letras sem conteúdo, vazias, ritmos sempre iguais, inglês misturado com a língua mãe...
Apesar de não ter visto na íntegra estas cinco galas, adorei relembrar todas as músicas que fui conseguindo ver e na final comentava com a minha mana qual eram as nossas canções favoritas. As nossas escolhas recaíam para A Desfolhada, Sol de Inverno ou E Depois do Adeus. E quem ganhou?! Senhora do Mar, canção da edição do ano passado cantada por uma moça saída da Operação Triunfo e de quem nunca mais se ouviu falar. É fácil fazer homenagens póstumas aos artistas, mas porque raio não se fazem estas homenagens quando eles ainda são vivos?! Como é que uma música que, a meu ver, nada dá ao seu país ganha a canções que foram marcos na história portuguesa??
Deixo aqui aquela que para mim é uma das melhores canções do Festival da Canção: Sol de Inverno interpretada por Simone de Oliveira.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A facilidade cinematográfica e a falta de actores

Há uns (bons) anos atrás era complicado produzir um filme português. Não havia dinheiro, os subsidios estatais demoravam a chegar e, na maior parte das vezes, era insuficiente. O tempo que distanciava entre o fim da rodagem e a sua estreia numa sala de cinema era enorme, chegando, por vezes, a rondar os 12 ou mais meses.
Hoje em dia, os filmes são feitos quase em produção contínua. Rodagens que duram um mês e passados 3 meses ei-los numa sala de cinema.
Há umas semanas atrás, em duas das nossas estações televisivas, vi um grupo de actores a fazer divulgação de um filme que ia estrear nessa 5ª feira próxima. Um grupo de bons actores, que contaram a história do filme e responderam a todas as perguntas que os apresentadores lhes fizeram.
Hoje liguei a tv e tive um dejá-vú. Um grupo de actores a falar dum filme que estreou há dias. Até aqui tudo bem, se não fosse o facto de os actores serem quase os mesmos que estavam semanas antes a falar do outro filme. Mas não há mais ACTORES? Têm que ser sempre os mesmos??? Claro que é sempre uma mais valia ter uma Claudia Vieira num filme, mas não haverá um problema de desgaste de imagem?
E todos aqueles actores que neste momento estão sem emprego? Aqueles actores que estudaram, frequentaram o conservatório, sabem todas as técnicas que devem saber. Esses o que andam a fazer??
Valerá a pena produzir filmes portugueses com um guião, uma história e um núcleo de actores idênticos de forma desenfreada?
Claro que podem lançar números. Não sei quantos mil portugueses foram ver o Crime do Padre Amaro (lógico! Ver a Soraia Chaves despida faz as delícias de qualquer homem). Alguém foi ver o Mistério da Estrada de Sintra?
Temos que inovar, claro. Temos que desenvolver a nossa indústria cinematofráfica, lógico. Mas também seria boa ideia ter dois dedos de testa e alguma criatividade.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Chuva

Confesso que já estou a ficar farta deste tempo chuvoso... Chuva, chuva e mais chuva. Não passa de maneira nenhuma.
Queroooooo sollllllllllllll!!!!!!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Acabou

Cansei de ser parva, de me humilhar, de me deitar no chão para que me pisassem, de sofrer por quem não merece, de chorar... de ser romântica e achar que não consigo ser feliz sem um homem.

ACABOU!

O coração gelou para sempre. Está pedra e não vai mesmo amolecer.
Não consigo chorar mais...

ACABOU!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

E se...

E se eu tivesse uma doença terminal? E se eu morresse agora, sem aviso prévio nem desgaste do tempo?
Alguém ficaria ao meu lado? Me apoiaria?
Alguém iria ao meu funeral?
Alguém iria derramar uma lágrima?
Alguém sentiria a minha falta?
Alguém iria alguma vez lembrar-se de mim?

Às vezes ponho-me a pensar nestas questões e chego rapidamente à conclusão que sou um peso na terra e pergunto-me o que é que estou aqui a fazer.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Operadora de caixa licenciada

Habilitações literárias: licenciatura
Profissão: operadora de caixa

Não tive a sorte de nascer numa família rica, portanto o significado da palavra "trabalho" sempre esteve presente no meu vocabulário.
Felizmente não tive que ir trabalhar logo aos 16 anos, mas quando os estudos começaram a correr menos bem não tive qualquer problema em me sentar a uma caixa de supermercado.
Já se passaram 6 anos e uns "pózes" e muita coisa mudou... Para além do sistema informático, das regras, das formas de trabalho, também os clientes mudaram e as suas atitudes para com quem trabalha num supermercado.
Mandam as regras da boa educação (pelo menos aquelas que me foram transmitidas pelos meus paizinhos) que quando chegamos a um local devemos cumprimentar as pessoas que lá estão com um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" e quando vamos embora devemos dizer, pelo menos, "obrigada" Mas agora parece que estas regras apenas se aplicam a quem está na caixa a atender os clientes. Este esquece-se, muitas vezes, destas pequenas palavras e, outras vezes, ainda conseguem ser bastante antipáticos e arrogantes pensando, muito provavelmente, que são superiores a quem os está ali a atender. Mas sabem eles alguma coisa da minha vida ou da vida de alguém que ali trabalha?! 99% nem sonham que eu só estou a trabalhar ali anquela caixa porque não encontro trabalho na minha área... Muitos dos que pensam que são superiores, muito provavelmente, deverão ter o 12º ano... São superiores no quê?!

Qual é a dificuldade em tratar de forma igual quem nos rodeia??

Há muito boa gente que devia ter aulas de boa convivência...
Não é a profissão, o estatuto social ou o dinheiro que nos torna melhor ou piores pessoas...