quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tempo

Hoje dei por mim a olhar para um casal de velhinhos. Não eram daqueles casais que não se podem ver nem ouvir. Nutriam carinho um pelo outro. Compreendiam-se. Duas imagens passaram-me rapidamente pela cabeça. A primeira foi a dos meus avós maternos. São eles que me fazem acreditar no amor eterno, no "felizes para sempre". Casados há mais de 50 anos (arrisco que já deve rondar os 60 anos), nunca os vi discutir de forma mais ríspida, muito pelo contrário. Quando a minha avó começava a desbaratar, era o meu avô que lhe dava sempre razão só para ela se calar. :) Mas a doença apoderou-se da mente do meu avô e a única coisa que hoje consigo ver é um amor imenso por aquele homem que lhe deu três filhos e que durante tantos anos a fez feliz.
A outra imagem que me veio à cabeça foi o medo que tenho do sentimento de perca, do "nunca mais te vou ver". É complicado expressar isto em palavras sem ser muito dramática... Um dia perguntei se me ias amar da mesma maneira quando fossemos velhinhos  e tu disseste que sim. Hoje eu rezo todos os dias para que cheguemos os dois a essa idade, juntos e a amarmo-nos da mesma forma.

Amo-te!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

The perfect world

Sem álcool, sem stress, sem stress, sem parvoíces, sem "eu é que tenho razão", sem "eu é que sou o centro do universo e tudo deve girar à minha volta", sem o "se morrer, morro feliz", sem todas estas m**** que me lixam o juízo todo o santo dia e me faz querer desaparecer e desejar uma vida diferente.